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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Rituais Kaningara

 Kaningara

Oi! Oi!
Hello Monday!
Ressaca galera? Então bebe um isotônico aê e simbora aprender sobre este grupo que realiza um ritual bem sinistro (e doloroso!): a aldeia Kaningara.
Diretamente da Papua Nova Guiné, este grupo tem um crença espiritual bastante diferente: eles veneram os crocodilos como um Deus Criador.
Atenção: cenas fortes. Fica o aviso!

E aí galera?

Os Kaningaras vivem em ocas no alto das montanhas e sobrevivem da agricultura de subsistência (aquela que você aprendeu na aula de História). De tempos em tempos, os rapazes da aldeia passam por um ritual de transformação, onde se tornarão homens adultos e assim, poderão defender sua terra, casar, votar, beber cerveja, assistir futebol, etc.
Mas como seria esse ritual?
Simples: os garotos criam escamas (com cicatrizes) em suas costas e braços, deixando a pele semelhante à pele do Deus Criador deles. E para formar cicatrizes, óbvio, eles se cortam!

Cortesinhos, sussa...

Os rapazes são isolados em uma oca, chamada Casa dos Espíritos. Lá eles passam dias ou semanas recebendo ensinamentos dos homens mais velhos. De acordo com a cultura, é o conhecimento que dá poder, diferindo homens de meninos. Um crocodilo então é caçado e trazido vivo para acompanhar a próxima etapa do ritual.

Jovem se tornando Homem

Após o isolamento, mulheres e crianças dançam e cantam do lado de fora da Casa dos Espíritos, e dá início ao ritual. Cortes profundos são feitos no peito e costas dos garotos, formando cicatrizes espessas e eternas na pele. Ao redor do mamilo são feitos os olhos do crocodilo, no abdome as narinas e nas costas as pernas e cauda do réptil.

Ai que dorrr!!!

O ritual não é apenas para aproximar Homem e Criador, mas também para extrair a dor e a ligação dos meninos com o sangue materno. Todo o processo dura aproximadamente duas horas. O sangue que escorre na pele dos garotos representa o sangue da mãe no pós-parto e esta etapa representa a separação dos garotos do mundo das mulheres. O sangue é limpo por um tio materno do garoto, pois assim, o sangue "retorna" para a família.

O.o

Após o término, os garotos passam semanas na Casa dos Espíritos, tratando os cortes com óleo de palmeira. Acabou? Não! Para conseguir o aspecto de escamas, os garotos depois vão até um rio bem barrento e ficam lá rolando feito para INFECCIONAR as feridas e adquirirem queloides!

Cara... Vejo dor, muita dor...

E vocês aí, reclamando do arranhão no joelho depois do jogo de ontem...

Ahhhhhh

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