"Oi... Quer tomar sorvete?"
Bom dia, chorões!
Bom dia, choronas!
Bom dia, choronxs, para quem não se identifica com nenhum gênero!
O post de hoje é sobre uma criatura do folclore estadunidense: o Squonk.
Bom dia, choronas!
Bom dia, choronxs, para quem não se identifica com nenhum gênero!
O post de hoje é sobre uma criatura do folclore estadunidense: o Squonk.
"Tô tisti..."
Ain, que issu?
Squonk é uma criatura que, segundo a lenda, habita as florestas de coníferas no norte da Pensilvânia. Coníferas: árvores de Natal, ok?
Os relatos surgiram no final do século XIX, quando a região estava no auge da exploração madeireira. Muita gente transitando na floresta, tomando uma breja, álcool no sangue, delírios, sabem como é...
A primeira história escrita vem de um livro do autor William T. Cox, chamado "Temíveis Criaturas dos Bosques Madeireiros, com algumas Bestas dos Desertos e das Montanhas" (tradução livre e ao pé da letra).
O tal livro
Os relatos descrevem o Squonk como uma criatura muito feia, deformada, com uma pele coberta por verrugas e asquerosa. Por vergonha da aparência, a criatura vive escondida e passa boa parte do tempo chorando. Quando se sente ameaçada, ela se dissolve nas próprias lágrimas. E você aí, achando que era o rei do drama, hein?
"Se eu for ligeiro, ninguém verá que não penteei os cabelos..."
Há boatos de que a aparência do Squonk nunca mudou desde os primeiros relatos. O que é estranho, pois as imagens variam entre si numa busca no tio Google.
Vejam bem...
Caçadores e lenhadores da região alegam já ter tentado capturá-la, seguindo o rastro de lágrimas, mas ela sempre escapava, dissolvida nas poças lacrimais. Um homem chamado J.T. Wentling relatou ter conseguido colocar um Squonk na bolsa, mas no meio do caminho para casa, percebeu que a bolsa ficou mais leve... e molhada. A criatura escafedeu-se, não sem antes chorar muito, encharcando a mochila.
Parece verídico...
A criatura possui até nome "científico": Lacrimacorpus dissolvens que significa "corpo que dissolve em lágrimas". Poético.
A título de curiosidade, algumas substâncias químicas instáveis desaparecem/dissipam/somem/puf se tentarmos isolá-las. Elas foram batizadas de squonks químicos, em homenagem à criatura. :)
No final, ele só queria um amigo... Que dó... Choraste?